sábado, 7 de maio de 2011

Crime Verdadeiro

Crime Verdadeiro



Numa investigação de assassinato, à medida que o tempo passa, fica mais difícil encontrar os vestígios. Mas, nos roubos de obras de arte, o tempo é um aliado dos investigadores que tentam resolver o crime. As estatísticas mostram que a maioria dos roubos de obras de arte leva vários anos ou décadas para ser solucionada.
Com a divulgação e publicidade do roubo, qualquer pessoa poderia detectar o ladrão. Por isso, as obras roubadas são mantidas escondidas por um longo período, antes de serem vendidas. Esta é uma das razões pela qual apenas 20% das obras roubadas são recuperadas. A política de muitas casas de leilões, incluindo as líderes Christie's e Sotheby's, é verificar se uma obra de arte é roubada, antes de leiloá-la. Mas a falta de leis facilita a venda dessas obras aos pequenos antiquários.
De acordo com os registros de achados e perdidos de obras de arte, 54% de todas as peças roubadas são recuperadas pelos catálogos de leilões; 31% pela polícia; 6% pelos revendedores de arte e 6% através dos registros dos achados e perdidos. O especialista científico que certifica se uma obra é autêntica ou não, através de um estudo minucioso da pintura, atua como um elemento importante na luta contra os roubos de obras de arte. Equipados com métodos de análises de carbono e pigmento, e técnica de luzes fluorescente UV, estes especialistas conseguem revelar até o mais perfeito falsificador. Se alguém tentar passar uma falsificação de Vermeer ou Velazquez, por exemplo, utilizando pigmento azul da Prússia, será imediatamente desmascarado – o pigmento só foi usado em 1704!

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